segunda-feira, 30 de maio de 2011

Provações



Quem disse que as provações só têm um lado mau? Meditemos na passagem da Bíblia que se segue e, pedindo o Espírito Santo, pensemos nas provações da nossa vida com um olhar novo. Vejamos, como nos diz a Palavra, onde é que cada uma delas nos ajuda a crescer na fé e a sermos mais constantes na nossa vida de cristão.

Se essas provações nos ofuscam e nos impedem de crescer na fé e no amor a Jesus, entreguemo-las ao Ele e digamos: "Jesus, toma. Aceitas estas provações que me impedem de Te ver. Que elas não me ceguem. Que olhe para elas e veja que são mais um degrau para poder chegar à Vida Eterna, amando-Te cada ve mais. Ajuda-me a ver a lição que está por detrás de cada uma. Amén."

"Meus irmãos, considerai como uma enorme alegria o estardes rodeados de provações de toda a ordem, tendo em conta que a prova a que é submetida a vossa fé produz a constância. Mas a constância tem de se exercitar até ao fim, de modo a serdes perfeitos e irrepreensíveis, sem falhar em nada.

Se algum de vós tem falta de sabedoria, que a peça a Deus, que a todos dá generosamente e sem recriminações, e ser-lhe-á dada. Mas peça-a com fé e sem hesitar, porque aquele que hesita assemelha-se às ondas do mar sacudidas e agitadas pelo vento. Não pense, pois, tal homem que receberá qualquer coisa do Senhor, 8sendo de espírito indeciso e inconstante em tudo. " Tg 1, -7

domingo, 29 de maio de 2011

O Propósito de Deus para a Família



"Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; Se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela" (Salmo 127:1).

Deus nos criou e designou o casamento e a família como a mais fundamental das relações humanas. Em nosso mundo de hoje em dia, vemos famílias atormentadas pelo conflito e arrasadas pela negligência e o abuso. O divórcio tornou-se uma palavra comum, significando miséria e dureza para os múltiplos milhões de suas vítimas. Muitos homens jamais aprenderam a ser esposos e pais devotados. Muitas mulheres estão fugindo de seus papéis dados por Deus. Pais que não têm nenhuma idéia de como preparar seus filhos estão assim perturbados pelo conflito com seus rebentos rebeldes. Outros simplesmente abandonam seu dever, deixando filhos sem qualquer preparação ou provisão.

Para muitas pessoas, hoje em dia, a frase familiar e confortadora "Lar, Doce Lar" não é mais do que uma ilusão vazia. Não há nada doce ou seguro num lar onde há o abuso, a traição e o abandono.

Haver uma solução? Poderemos evitar tais tragédias em nossas famílias? Poderão os casais jovens manter o brilho do amor e do otimismo décadas depois de fazerem os votos no casamento? Haverá esperança de recuperação dos terríveis erros do passado?

A resposta para todas estas perguntas é SIM! As soluções raramente são fáceis. A construção de lares sólidos não acontece por pura sorte. Somente pelo retorno ao padrão de Deus para nossas famílias poderemos começar a entender as grandes bênçãos que ele preparou para nós em lares construídos sobre a rocha sólida da sua palavra. Consideremos brevemente alguns princípios básicos ensinados na Bíblia sobre a família.

O Propósito Básico de Deus para a Família

Quando temos dificuldade com a geladeira, entendemos que o fabricante, que escreveu o manual do usário, sabe mais sobre o aparelho do que nós. Lemos o manual para resolver o problema. Quando vemos tantos problemas nas famílias de hoje, só faz sentido que nosso Criador, que escreveu o "manual do usuário", sabe mais a respeito da família do que nós. Precisamos ler o manual para achar como construir e manter bons lares. Encontramos estas instruções na Bíblia. Ela nos guia em cada aspecto do serviço a ele, incluindo a realização de nossos papéis na família.

Casamento

A família começa com o casamento. Quando Deus criou Adáo e Eva, ele revelou seu plano básico para o casamento: "Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne" (Gênesis 2:24). Este plano é claro. Um homem ligado a uma mulher. Milhares de anos mais tarde, Jesus afirmou que este ainda é o plano de Deus. Ele citou este versículo e acrescentou: "Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem" (Mateus 19:6). Este casamento é uma relação para toda a vida. Somente a morte deve cortar este laço (Romanos 7:1-3).

Deus aprovou as relações sexuais somente dentro do casamento. Não há nada de mal ou impuro sobre as relações sexuais dentro de um casamento aprovado por Deus (Hebreus 13:4). Esposos e esposas têm a responsabilidade de satisfazer os desejos sexuais (dados por Deus) aos seus companheiros (1 Coríntios 7:1-5).

Todas as outras relações sexuais são sempre e absolutamente erradas. Relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo são absolutamente proibidas por Deus (Romanos 1:24-27; 1 Coríntios 6:9-11). Deus não criou Adão e João. Ele fez uma mulher, Eva, como uma parceira apropriada para Adão. As relações sexuais antes do casamento, mesmo entre pessoas que pretendem se casar, são condenadas por Deus (1 Coríntios 7:1-2, 8-9; Gálatas 5:19). As relações sexuais extra-conjugais são também claramente proibidas (Hebreus 13:4).

Filhos

Casais assim unidos diante de Deus pelo casamento gozam o privilégio de terem filhos. Deus ordenou a Adão e Eva e aos filhos de Noé que tivessem filhos (Gênesis 1:28; 9:1). Ainda que nem todas as pessoas tenham que se casar, e que nem todas terão filhos, é ainda o plano básico de Deus que os filhos nasçam dentro de famílias, completas com pai e mãe (1 Timóteo 5:14). Em lugar nenhum da Bíblia encontramos autorização para uma mulher ter relações sexuais para conceber um filho, antes ou sem casamento. A paternidade solteira, que está se tornando moda em nossa sociedade moderna é um afastamento do plano de Deus que terá sérias conseqüências para as gerações vindouras.

Papéis Dados por Deus Dentro da Família

Dentro desta estrutura do propósito Divino, consideremos os papéis que Deus atribuiu aos homens, mulheres e filhos.

Homens: Esposos e Pais

A responsabilidade dos esposos é bem resumida em Efésios 5:25: "Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a Igreja e a si mesmo se entregou por ela". O esposo tem que colocar as necessidades de sua esposa acima das suas próprias, mostrando devoção desprendida aos melhores interesses da "parte mais frágil" que necessita da sua proteção. Ele tem que trabalhar honestamente para prover as necessidades da família (2 Tessalonicenses 3:10-11; 1 Timóteo 5:8).

Os pais são especialmente instruídos por Deus para preparar seus filhos na instrução e na disciplina do Senhor (Efésios 6:4). Este é um trabalho sério e, às vezes, difícil, mas com resultados eternos! Os espíritos de seus filhos existirão eternamente, ou na presença de Deus ou separados dele. A maior meta de um pai para seus filhos deveria sempre ser a salvação eterna deles.

Mulheres: Esposas e Mães

Uma esposa tem um papel muito desafiador no plano de Deus. Ela tem que complementar seu esposo como uma auxiliar submissa, que partilha com ele as experiências da vida. As pressões da sociedade moderna para rejeitar a autoridade masculina não obstante, a mulher devota aceita seu papel como aquela que é cuidadosamente submissa ao seu esposo (Efésios 5:22-24; 1 Pedro 3:1-2). As mulheres de hoje em dia que rejeitam este papel dado por Deus estão na realidade difamando a palavra dele (Tito 2:5).

Deus instrui as mulheres para mostrarem terna afeição aos seus esposos e filhos, e a serem honestas e fiéis donas de casa (Tito 2:4-5). Apesar dos esforços de algumas pessoas para desvalorizar o papel das mulheres que são dedicadas a suas famílias, Deus tem em alta estima a mulher que é uma boa dona de casa e uma amorosa esposa e mãe. Tais mulheres devotas são também dignas de respeito e apreciação de seus esposos e filhos (Provérbios 31:11-12,28).

Filhos: Seguidores Obedientes

Deus também definiu o papel dos filhos. Paulo revelou em Efésios 6:1-2 que os filhos deverão:

1. Obedecer a seus pais. Deus colocou os pais nesta posição de autoridade e os filhos têm que respeitá-los. Muitas pessoas consideram a rebeldia de uma criança como uma parte comum e esperada do "crescimento", mas Deus coloca-a na lista com outros terríveis pecados contra ele (2 Timóteo 3:2-5).

2. Honrar seus pais. Os pais que sustentam, instruem e preparam seus filhos devem ser honrados. Jesus mostrou que esta honra inclui prover as necessidades dos pais idosos (Mateus 15:3-6).

Lares Piedosos Nestes Dias?

É, freqüentemente, muito difícil corrigir anos ou mesmo gerações de erros. Mas está claro que o único modo pelo qual podemos esperar ter boas famílias construídas nos princípios divinos é voltar ao plano que Deus tem revelado. Temos que estudar a Bíblia, aprender estes princípios, aplicá-los em nossas vidas, e ensiná-los aos nossos filhos e aos outros. Lembre-se, os benefícios serão eternos!

Você está construindo seu lar sobre a fundação da palavra de Deus?

sábado, 28 de maio de 2011

Piadas do Jô, diferença entre o homem, a mulher, e o gay

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Quem é Você

Quem é Você (Márcio Valadão)

Quem é Você (Márcio Valadão)

O livro Quem é Você (Márcio Valadão), da Igreja Batista da Lagoinha mostra a vida de personagens bíblicos e o que pode ser aprendido com eles, levando o leitor a refletir se suas atitudes honram ou não a Deus. Sinopse do livro Quem é Você Este livro mostra a vida de Abigail e Nabal. Márcio Valadão mostra as características de Nabal, como …



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quinta-feira, 26 de maio de 2011

Namorar, ficar e transar ?

O homem um ser social
O ser humano foi criado para viver em comunhão: primeiro, com o seu Criador (relação vertical); e, depois, com os seus semelhantes (relação horizontal). Na verdade, esse é o plano divino para nossas vidas. Foi o próprio Senhor Deus quem declarou: "Não é bom que o homem esteja só..."(Gn. 2: 18). Lemos, ainda, na Sua Palavra que "Melhor é serem dois do que um..." (Ec 4:9). Portanto, a solidão se opõe ao plano divino, e, por isso mesmo, resulta em várias feridas na alma, tais como: sentimento de desconforto, de inutilidade; auto-estima baixa; depressão; ausência de laços afetivos; prostração; e, até mesmo, saudade.

Para vencer a solidão, precisamos de amizade, simpatia, empatia, cooperação, namoro, casamento. Sentimos necessidade de amizade verdadeira, de alguém que chegue quando todos saem, isto é, alguém que permaneça ao nosso lado quando mais ninguém está. Mas, por outro lado, a solidão não pode levar a pessoa a aceitar qualquer tipo de relacionamento. Quantas vezes já se ouviu: "Ruim com ele (ela), pior sem ele (ela)..." ? Obviamente tal afirmativa não pode expressar uma verdade, não é mesmo?

O que é ficar ?

Atualmente, a palavra "namoro" está fora de moda...para alguns. Agora, a maioria adolescentes e jovens "ficam". O que é há de diferente?

Já vimos que o namoro é um momento muito importante na vida da pessoa. ficar, segundo o que os jovens definem é “passar tempo com alguém, sem qualquer compromisso. Pode, ou não, incluir intimidades, tais como: beijos, abraços e mesmo, relações sexuais." Portanto, o ficar nada tem a ver com o namorar. Infelizmente, quando um jovem fala sobre "namoro", no sentido sério da palavra, torna-se, muitas vezes, alvo de piada e gozação, por parte dos colegas. Isso é um resultado (da distorção dos valores morais que vem sendo feita, principalmente pelos meios de comunicação). Nossos jovens sofrem a influência da mídia que apregoa a sensualidade e a liberação dos impulsos, sem censuras como forma de atuação prazerosa e mais autêntica, mais satisfatória. Tal comportamento leva à promiscuidade sexual, com suas tristes conseqüências.

Na década de 60 (no Brasil, a partir de 70/80), começou uma revolução sexual na Europa, enfatizando que homens e mulheres podiam desfrutar de direitos iguais, inclusive no "sexo livre". O que importava era a satisfação pessoal; a sensação do momento, sem a necessidade de qualquer ligação de sentimentos entre os parceiros. A queda, de lá para cá, foi vertiginosa e, assim, o namoro foi sendo deixado de lado e houve grande adesão ao ficar. Os jovens são pressionados a abandonar hábitos conservadores e a adotar as práticas pecaminosas ditadas pela cultura social.

Embora, aparentemente, haja muitas vantagens no “ficar", as desvantagens, especialmente para a mulher, são inúmeras também. Entre elas, podemos mencionar o fato de que ela vai ficar mal vista, mal falada, vai estar sujeita a uma gravidez indesejada, enfim muitas são as tristezas. É importante que você, mulher, se lembre de que não é um objeto descartável: usado agora, jogado fora depois. Infelizmente, os jovens evangélicos são alvo da mesma pressão e da mesma gozação. Por isso, apenas uma minoria discorda dos padrões e das práticas pecaminosas ditadas pela cultura secular. Os jovens -homens e mulheres -principalmente os que querem levar Deus a sério em suas vidas, precisam observar, cuidadosamente, o que Ele diz em Sua Palavra, antes de envolver-se com alguém. É óbvio que o "ficar" não deve ser uma prática para esses jovens.

E o transar ?

Este é um tema que tem sido alvo de muitos debates e discussões. Parece que agora, é muito "careta" quem não transa, não é mesmo? Por isso, as pessoas que ainda querem ser sérias nos seus relacionamentos, acabam passando por situações bem desagradáveis. São objeto de gargalhadas de ironias, de dúvida por parte de colegas, de escola ou de trabalho - de pessoas mais velhas e - pasmem! - de ”irmãos e irmãs” da igreja. Além disso, as jovens ficam com medo de "perder" aquele rapaz "lindo e maravilhoso" e cedem à tentação, quando ele diz: "Querida, prove que me ama realmente e transe comigo... "Este é o golpe mais velho e mais baixo que existe! Ele, na verdade, não a ama, não está nem um pouco preocupado com ela nem com as conseqüências que ela - apenas ela - vai enfrentar! Ele só quer se divertir com o corpo dela! A única resposta para esse convite é a mesma de sempre: "Se você realmente me ama, poderá esperar pelo casamento.” Muitos jovens cristãos acabam cedendo às pressões da mídia , dos colegas, dos amigos e começam a achar que o que todo mundo faz é que está certo e que eles não podem se apresentar como seres alienígenas. Passam a viver "uma vida dupla: na igreja, são os 'certinhos'; fora dela, agem conforme seus desejos mandarem."

Mas a Palavra de Deus condena o "transar", pois afirma que a relação sexual é um privilégio do casamento. Na verdade, ela é a terceira etapa, e não a primeira. "Em Gn. 2:24, lemos: 'Por isso deixa o homem pai e mãe, e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne.' Desde Adão e Eva, o próprio Deus ordenou que houvesse uma formalização do compromisso matrimonial, através do 'deixar pai e mãe', com a bênção destes que são autoridades, sobre nós, enquanto solteiros. Além destas autoridades, devemos obediência às leis do nosso país. Num segundo passo, o homem 'se une à sua mulher'. A referência é àquela mulher com quem vai se casar, e não a qualquer mulher que se olhar na rua. Assim, numa terceira etapa, os dois serão 'uma só carne'. Só após as duas primeiras terem sido cumpridas, é que vem a hora da relação sexual, e não antes. Esta idéia existe tanto no Velho como no Novo Testamento, pois este versículo é citado por Jesus (Mt. 19:5) e por Paulo (I Co. 6: 16)."

Deus não estimula, de jeito algum, a "transa". Muito pelo contrário. Várias passagens bíblicas, condenam o relacionamento sexual fora do casamento: At. 15:29; 21 :25; I Co. 6: 13-18; II Co. 12:21; I Ts. 4:3- 5. Entretanto, Hb. 13:4, Deus valoriza o casamento. Lemos ali: "Digno de honra entre todos, seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula; porque Deus julgará os impuros e adúlteros". Deus também aprova a relação sexual dentro do casamento. "Para o povo judeu, a relação sem pecado, era aquela em que as pessoas entravam virgens para o casamento, como descrito em Dt. 22:13-21."

Querida jovem, sei que você precisa de muita força para enfrentar tudo o que o mundo está exigindo e oferecendo para você. Entretanto, procure se fortalecer com a Palavra de Deus, ocupar sua mente e seu tempo com coisas boas e aceitar o desafio de ir contra a maioria. Lembre-se de que quando sabemos que somos amados pelo que somos, e não pelo nosso físico, tornamo-nos mais saudáveis mentalmente e nos expressamos mais livremente, porque já não tememos a rejeição. já não precisamos nos preocupar em como vamos agradar o nosso companheiro. Lembre-se. também do que dizem as Escrituras em Eclesiastes 12:1 "Não deixe o entusiasmo da mocidade fazer com que você esqueça seu Criador. Honre a Deus enquanto você é jovem, antes que os dias maus cheguem, quando você não vai mais ter alegria de viver."

A oração ainda é essencial

Depois de considerar, racionalmente e não emocionalmente apenas, se a pessoa que você escolheu é alguém com quem você gostaria de passar toda a sua vida leve o assunto para Deus em oração. Há um hino que diz que não precisamos perder a paz quando levamos nossos problemas ao nosso amigo Jesus, pois Ele sempre nos atende em oração. Espere pelo Senhor (Salmo 27: 14). Ele sempre sabe o que é melhor para você. Nunca tome uma decisão nunca inicie um envolvimento sem ter certeza de que Deus está abençoando esse relacionamento, de que é aprovado por seus pais e de que você ama realmente aquela pessoa. Com certeza, você será bem sucedida na escolha que fizer.

O fim do namoro é o casamento

A finalidade, o objetivo do namoro é o casamento; mas o casamento não é o fim do namoro. Na verdade, o namoro deve continuar pelo resto da vida a dois. O namoro continua sendo muito importante dentro do casamento. Quando o fim do namoro é o casamento, grandes são as chances desse casamento desmoronar.

É interessante que, durante o período de namoro, muitas são as juras de amor eterno, os presentes, os programas, as roupas bonitas, os penteados cheios de cuidados, os perfumes, as gentilezas etc. Entretanto, aqueles que consideram que o fim do namoro é o casamento, abandonam todas ou quase todas essas práticas e passam a agir de modo totalmente inverso! Essa é uma das razões pela qual os casamentos acabam durando muito pouco. É preciso continuar perdoando, amando, protegendo e valorizando o cônjuge. Muitos maridos passam a agir exatamente como agiriam após haverem "transado" com a namorada - isto é, passam a tratar a esposa com indiferença, sem qualquer interesse nela. Por outro lado, as mulheres também, muitas vezes, perdem todo o encanto, pois já não se arrumam como se arrumavam, já não usam aquele perfume que o namorado tanto apreciava (quando não ficam mal-cheirosas), esquecem-se de que o seu corpo é "o templo do Espírito Santo" e deixam de cuidar dele, tornam-se relaxadas com tudo. Tanto o marido como a mulher precisam estar atentos para que o namoro tenha sua continuação no casamento. Esposas continuam gostando de ganhar um presente, de receber flores, de sair para jantar, de ouvir elogios sobre sua aparência etc., exatamente como quando eram namoradas. Os esposos, por sua vez, continuam gostando de ver sua "namorada" com os cabelos penteados, limpas, cheirosas, de comer algo feito especialmente para ele, de ouvir palavras de amor. "Lembre-se de que a frase Eu amo você! , dita sincera e freqüentemente, afofa o terreno do relacionamento e pré-dispõe o aprofundamento de raízes

quarta-feira, 25 de maio de 2011

O caráter de um bom casamento



Diz-se com freqüência que um bom casamento é uma "amostra do céu". O companheirismo de que um homem e uma mulher podem gozar em relação ao casamento é uma bênção imensa dada por nosso Criador (Gênesis 2:18-24). Certamente, Deus destinou o casamento a ser benéfico e satisfatório para ambos, o esposo e a esposa. Infelizmente, muitos casais não descreveriam seus casamentos como "celestiais".

Estratégias Inaproveitáveis

O que podemos fazer para termos "bons casamentos"? Homens e mulheres têm tentado várias estratégias para assegurar casamentos bem sucedidos. Muitos têm raciocinado que o modo de ter um bom casamento é casar-se com a pessoa de melhor aparência possível. Conquanto não seja pecado ser fisicamente atraente, a aparência pessoal não é garantia de que uma pessoa será uma boa companheira. O homem extremamente elegante ou a mulher impressionantemente bela com freqüência não dão bons esposos! Outros têm concluído que um casamento espetacular e uma lua-de-mel dispendiosa são o ponto de partida de um bom casamento. Contudo, estas são coisas que não duram muito tempo e quando a grandiosidade da cerimônia e a emoção da lua-de-mel passam, é comum que o esposo e a esposa descubram que sua relação não é realmente muito boa. Ainda outros têm seguido a estratégia de acumular bens antes de casar ou, em alguns casos, de procurar uma pessoa rica com quem casar! Tal segurança financeira constituirá, pensam eles, o alicerce de um bom casamento. Algumas vezes parceiros em al relação assentada sobre a riqueza material pagarão quase tudo para escapar do casamento. O resultado de tais preparativos financeiros é que há mais bens a serem divididos quando o casal se divorcia.

Deverá ser notado que não há nada inerentemente pecaminoso em ser fisicamente atraente, ter um grande casamento e uma lua-de-mel agradabilíssima ou mesmo economizar dinheiro antes do casamento com a esperança de um padrão de vida mais alto. Cada uma destas coisas pode ser uma bênção para um casamento. Nenhuma destas coisas, contudo, resulta necessariamente em um bom casamento. Se desejamos relações satisfatórias, precisamos abandonar as soluções e valores de sabedoria humana e consultar o manual de casamento escrito por Aquele que criou o casamento no princípio. Na Bíblia podemos encontrar toda a informação que precisamos para construir casamentos bem sucedidos.

Instruções Divinas

As Escrituras ensinam que o casamento é destinado a durar até que um dos cônjuges morra (Romanos 7:1-3; Marcos 10:9). Se cada parceiro mantiver esta convicção, o casamento terá uma possibilidade maior de dar certo. Quando aparecem problemas (e sempre aparecem!), tanto o esposo como a esposa empenham-se em resolvê-los em vez de procurar escapar facilmente através do divórcio.

Quando Paulo escreveu sobre as responsabilidades dos cônjuges, ele observou que as esposas deveriam ser submissas a seus esposos (Efésios 5:22-24). Ele ordenou ainda mais que os esposos deveriam amar suas esposas (Efésios 5:25-29). Este amor (na língua grega, "agape") não é de puro sentimento ou mesmo a expressão de palavras vazias, mas é antes o resultado de uma escolha moral e expressa-se em ação. Elcana, pai do profeta Samuel do Velho Testamento, evidentemente amava profundamente sua esposa Ana (1 Samuel 1:1-8). Ele expressou seu amor por ela através de sua generosidade. Além do mais, este tipo de amor busca o bem estar de outros independente do tratamento com que eles retribuem. O apóstolo Paulo descreveu o caráter deste amor em 1 Coríntios 13:4-7. As responsabilidades de amor e submissão incluem outras específicas.

Por exemplo, para amar sua esposa, o esposo tem que se comunicar com ela. Para procurar o melhor bem estar da esposa, ele precisa entender as necessidades e desejos dela. Mais uma vez, observando o exemplo de Elcana e Ana, quando ela estava triste por causa de sua esterilidade e da provocação de sua rival, Elcana procurou descobrir a causa de sua angústia (1 Samuel 1:4-5, 8). Se o esposo comunica a razão para suas decisões, torna-se muito mais fácil para a esposa submeter-se. Sem comunicação adequada entre cônjuges, é extremamente difícil, talvez impossível, ter-se um bom casamento. Comunicação franca entre esposo e esposa permite a cada um entender melhor o outro, evitando muitos desentendimentos. A participação nas opiniões, sonhos e temores através da comunicação permite uma intimidade que ajuda a unir o casal.

Honestidade

Todos os bons casamentos exigem honestidade e discrição de ambos. Tanto esposo como esposa deverão empenhar-se em sempre falar a verdade um ao outro (Efésios 4:25; Colossenses 3:9). Bons casamentos dependem da confiança e uma mentira descoberta destrói essa confiança. A esposa que descobre que seu esposo mentiu para ela em um assunto imaginará que ele no futuro estará mentindo também sobre outros assuntos . . . mesmo que ele esteja falando a verdade. Infelizmente, aqueles que praticam o engano com freqüência acreditam arrogantemente que são muito inteligentes para "serem apanhados". O mentiroso pode freqüentemente cobrir seu engano por algum tempo, mas as mentiras costumam ser descobertas. A esposa que esconde informação de seu esposo está também praticando o engano, uma forma de desonestidade. A suspeita que resulta quando o engano é descoberto ameaça a bela intimidade possível num casamento.

Discrição

Quando duas pessoas vivem juntas ainda que por curto período de tempo, elas podem aprender algumas coisas nada lisonjeiras sobre um e outro. Num bom casamento, o esposo não falará destas faltas de sua esposa com outros. Ele protegerá a reputação dela à vista dos outros, enquanto trabalhará para ajudá-la a melhorar nessas áreas. De modo semelhante, a esposa não discutirá as fraquezas de seu esposo com outras pessoas. A prática de tal discrição encorajará maior intimidade na comunicação dentro do casamento. Cada parceiro sentir-se-á bem partilhando com o outro os pensamentos mais particulares porque ele ou ela sabe que estes pensamentos não serão revelados a outros.

Fidelidade Sexual

Poucas coisas destroem um casamento mais depressa do que a infidelidade sexual. Num bom casamento, cada parceiro tem não somente de se abster de atos abertos de impureza sexual, mas não deve dar ao outro causa para suspeita. O esposo precisa evitar que seus olhos se fixem na direção de outras mulheres e a esposa tem que ser cuidadosa para que seu comportamento a respeito de outros homens seja puro (Mateus 5:27-28).

Respeito

O resumo feito por Paulo das responsabilidades do esposo e da esposa em Efésios 5:33 revela que a submissão da esposa envolve respeito ao seu esposo. Do mesmo modo, o esposo não deverá tratar sua esposa como inferior a ele porque ela voluntariamente aceitou uma posição de submissão (1 Pedro 3:7). Em vez disso, ele deverá tratá-la com dignidade e consideração. Ele não deve diminuí-la nem tratá-la com aspereza ou amargura simplesmente porque Deus lhe deu autoridade na família (Colossenses 3:19).

Altruísmo

O egoísmo está na base de um número incrível de dificuldades matrimoniais. É extremamente difícil viver com alguém que sempre pensa só em si mesmo. Cuidar de uma criança é trabalho duro porque ela não tem consideração com as necessidades e desejos dos outros. Suas necessidades precisam ser satisfeitas imediatamente ou ela fará com que seus pais saibam de sua infelicidade por meio de gritos estridentes! Como adultos, já deveremos ter ultrapassado tal egoísmo, mas infelizmente alguns esposos agem bem dessa mesma maneira. Se as coisas não são feitas como lhes serve, eles ficam trombudos ou têm ataques de cólera, muito parecidos com os das crianças que não sabem de nada melhor. A mulher virtuosa de Provérbios 31 sacrificava-se, trabalhando para prover a sua casa (Provérbios 31:10-31). Cada cônjuge [amadurecido] deverá estar querendo pôr as necessidades e desejos do outro antes do seu próprio, se necessário (Filipenses 2:4; 1 Coríntios 13:5), e os que são infantis não deveriam casar-se!

Paciência

A paciência é o lubrificante que evita que o casamento se aqueça demais quando os problemas provocam atrito entre os parceiros. Uma falta de paciência, no mais das vezes, resulta em decisões insensatas ou irritação. Tiago deu bom conselho quando escreveu "Todo homem, pois, seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar. Porque a ira do homem não produz a justiça de Deus" (Tiago 1:19-20). A paciência é aquela qualidade que permite a uma pessoa suportar com calma serenidade uma situação que não é ideal ou desejável (longanimidade; Gálatas 5:22; Efésios 4:2; Colossenses 3:12). A impaciência é quase sempre uma forma de egoísmo na qual nos tornamos furiosos porque as coisas não estão acontecendo do modo que queremos que aconteçam. Haverá muitas ocasiões durante um casamento nas quais as coisas não serão ideais!

Humildade

Algumas pessoas não querem admitir nenhuma falha. É inevitável que um cônjuge peque contra o outro. A humildade é a qualidade que permite-nos reconhecer nossa própria falibilidade, admitir nossas faltas e pedir perdão àqueles que tivermos maltratado. A pressuposição de que sempre sabemos o que é melhor ou que nunca cometemos nenhum erro é uma forma de arrogância. Tal arrogância é oposta ao amor (1 Coríntios 13:4). Num bom casamento, ambos os parceiros servirão um ao outro fazendo muitos pequenos favores. A arrogância não permite a "atitude servil" (João 13:1-15). A humildade também ajuda a perdoar os outros que pecam contra nós, porque nos lembra que nós mesmos somos falíveis e freqüentemente necessitamos ser perdoados (Efésios 4:31-32; Colossenses 3:13). No decorrer de um casamento, haverá muitas oportunidades para perdoar seu cônjuge! Ofensas não perdoadas tendem a ser como feridas não curadas, inflamadas; elas afetam severamente a saúde da relação.

Quando alguém está procurando um bom companheiro ou simplesmente tentando melhorar uma relação conjugal existente, estes princípios ajudarão a assegurar um casamento bem sucedido. De fato, muitos desses traços característicos que promovem um casamento bem sucedido podem ser aplicados praticamente em qualquer relação humana para torná-la melhor!

segunda-feira, 23 de maio de 2011

E QUANDO O AMOR ACABA?




O fim da paixão não determina o fim do amor, mas a possibilidade do seu início

Há algum tempo fui procurado por uma mulher que estava disposta a deixar seu marido. Seu agumento foi simples, claro e decisivo: “Não há mais amor”. De fato, temos que admitir que quando a relação chega nesses termos a convivência fica mesmo difícil, uma vez que o que deve dar legitimidade à relação conjugal deve ser, de fato, o amor.

Sei que há muitos motivos que podem levar o amor a sucumbir no coração de um homem ou uma mulher pelo seu cônjuge. Motivos que podem até mesmo (sejamos justos!) justificar isso. Entretanto, há algo que vale refletir, em se tratando desse assunto.

Primeiro, precisamos fazer uma distinção clara a respeito da diferença entre amor e paixão. Alguns confundem paixão com amor, e quando a paixão se acaba acham que o amor também morreu.

A paixão é um sentimento inicial que surge avassaladora e involuntariamente. O coração do apaixonado pulsa mais forte apenas pela lembrança da pessoa que é alvo dessa paixão. O apaixonado pode ficar sem dormir, perder a fome e ter estímulos que seriam impensáveis em outras situações.

Porém, a paixão não é um sentimento confiável, uma vez que se fundamenta no que não é real. Para o apaixonado, o outro não tem defeitos. E quando os tem, são desconsiderados. O apaixonado só é capaz de visualizar as virtudes, de forma que as falhas não são percebidas.

Outro elemento também, é que ela, a paixão, tem prazo de validade. E esse prazo tem vida curta, uma vez que não pode resistir a uma convivência profunda e ao conhecimento honesnto do outro. É como “fogo de palha”, que da mesma forma que vem, também se vai. Apresenta-se de forma avassaladora, mas quando submetido à prova da vida e da convivência logo se esvai. O fato é que ela, a paixão, é que leva ao casamento. Todo casamento, em condições normais, começa na paixão.

Entretento, com o casamento é criado o ambiente necessário para o surgimento do amor, pois agora haverá convivência, comunicação de vida, conhecimento honesto e verdadeiro do outro. Agora o coração não pulsará mais tão forte, nem se perderá o sono ou a fome.

O sentimento é de estabilidade emocional. O fogo da paixão encontrou-se com seu fim. Por conta disso, muitos acham que não amam mais. Mas, o que houve foi que a paixão começou a dar lugar ao amor. Ou pelo menos à possibilidade de o amor nascer de fato. O que ocorre de verdade é isso: “a paixão leva ao casamento, e o casamento leva ao amor”.

O fim da paixão não determina o fim do amor, mas a possibilidade do seu início.

Outro aspecto importante que devemos refletir é que, mesmo que o amor de alguém por seu cônjuge venha de fato morrer (e, creia, isso é possível!), ainda assim isso pode ser revertido, pois o amor tem poder de auto-regeneração. Mas para isso, é necessário vontade e trabalho.

Diferentemente da paixão, que nasce involuntariamente, o amor é voluntário. Ele exige o querer. Para que ele cresça é necessário a disposição da vontade. Enquanto a paixão só vê as virtudes, o amor considera os defeitos e decide, voluntariamente, “aceitar apesar de”. O amor não é ilusório, agindo como se não houvesse defeitos. Antes, é realista, pois vê claramente as falhas, mas consegue sobrepujá-las e aceitar o outro mesmo assim.

Alguns desistem de amar porque perceberam defeitos que antes lhes eram ocultos. Mas isso é lógico. A paixão oculta os defeitos. É agora que o amor terá condições de prevalecer, pois amar a perfeição não define mérito. Então, mesmo que o amor tenha se acabado, ele pode renascer, pois se houver vontade ele pode se regenerar. Ele tem poder para isso. Faz parte de sua essência, pois vem de Deus, e tudo o que é de Deus tem poder de renascer.

Já percebeu que mesmo nos desertos podem rebentar mananciais? Já percebeu que mesmo em meio a pedregais pode brotar uma flor? Já percebeu que a vida pode brotar forte e viçosa nos lugares mais impróprios? Pois é, o amor também é assim. Se você quiser ele pode renascer.

E, por fim, é importante dizer que Deus trabalha em favor daquele que o busca, mesmo quando a vontade se acaba. Isso porque, como acabei de falar, para que o amor renasça é necessário a vontade. Entretanto, devemos ser realistas ao entender que normalmente quando o amor se acaba, acaba-se também a vontade de que ele renasça.

Certa vez alguém me falou: “O amor se acabou. Agora, mesmo que eu possa voltar a amar não quero mais”. Quanto a isto, quero dizer algo. Tenho que admitir que há casos em que, de fato, se justifica o amor se acabar. Não podemos ser insensíveis ao ponto de não compreendermos determinadas circunstâncias e situações. Há casos em que infelizmente temos que compreender a decisão de não se amar mais.

Entretanto, também preciso dizer que em linhas gerais o propósito de Deus é a restauração do amor. E mesmo em situações graves o amor pode e deve prevalecer. Assim, a vida se enche de significado, pois se percebe vitoriosa e se restaurando em nome do amor.

Deus fez assim conosco. Devemos repartir isso com o outro, principalmente o cônjuge. O fato é que o compromisso de quem se propôs ma dividir a vida com alguém é com o casamento. Quem se casa tem um compromisso vital com o casamento. Portanto, deve lutar por ele, mesmo nos momentos em que ele estiver esmorecendo. E Deus quer ajudar-nos nisso.

Portanto, se seu amor se acabou e você não tem disposição nem mesmo de querer, peça a Deus e Ele vai trabalhar no seu querer. É desejo dEle a retauração do amor.

Dito isto, concluo que o fim do amor não precisa determinar o fim da vida conjugal. Se você quiser o amor poderá renascer ainda mais forte e vigoroso do que antes por mais áspero e ressequido que seja o terreno, pois o amor é de Deus, e o que é de Deus jamais se aniquila.

Se você quiser, isso poderá acontecer. Mas se você não quer mais, dobre os seus joelhos e peça a Deus e Ele vai restaurar o seu querer, e o amor vai prevalecer, e a vida vai se renovar, e no deserto do seu coração vai rebentar um manancial de vida.



sábado, 21 de maio de 2011

Silas Malafaia

Pr Silas Malafaia - Vencendo A Depressão Parte 1


Pr Silas Malafaia - Vencendo A Depressão Parte 2


Pr Silas Malafaia - Vencendo A Depressão Parte 3

Pr Silas Malafaia - Vencendo A Depressão Parte 4


Pr Silas Malafaia - Vencendo A Depressão Parte 5
 

Pr Silas Malafaia - Vencendo A Depressão Parte 6
 






 




 

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Silas Malafaia

Debate Pr Silas Malafaia no Ratinho + QUALIDADE: Homossexualismo Parte 1 


Debate Pr Silas Malafaia no Ratinho + QUALIDADE: Homossexualismo Parte 2

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Silas Malafaia

Comentário Especial: Estarei a partir de hoje postando videos sobre alguns temas que o Pr Silas Malafaia tem abrangido nos ultimos anos.
Confesso que não sou muito fã do Pastor Silas quando o assunto é dinheiro, porém gosto dele, pois fala a verdade, tanto na Palavra quanto nos assuntos atuais.

Pastor Silas Malafaia Fala do CENTENÁRIO e da CGADB_ parte 1



Pastor Silas Malafaia Fala do CENTENÁRIO e da CGADB_ parte 2


O Turista

                                     
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terça-feira, 17 de maio de 2011

O Som do Coração

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Comentário Especial: Com certeza esse filme está entre os melhores que assisti. O filme irá ajudar a aumentar a sua Fé.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

12 hábitos ajudam a manter a família unida

Dia 15 de maio é o Dia Internacional da Família. Crescem os estudos que comprovam como os familiares interferem na nossa saúde física e mental, independente da idade. Uma pesquisa publicada no Jornal da Associação Americana do Coração, por exemplo, comprovou que pacientes da terceira idade se recuperam muito mais rápido de derrame quando acompanhados dos parentes. Já um outro estudo recente da Universidade de Oregon, nos EUA, indicou que pais com dificuldades de relacionamento têm mais chances de ter bebês com distúrbios durante o sono.


Manter o vínculo afetivo é uma vantagem e tanto, mas nem sempre é fácil. "Há famílias que se veem muito, porém as pessoas não são tão próximas, porque tem o componente da afinidade. Construímos vínculos com as pessoas que nem sempre podem existir nas famílias", explica a psicóloga Eliana Alves, do Conselho Regional de Psicologia do Rio de Janeiro. Confira a seguir alguns ingredientes diários que podem incrementar os laços afetivos e aumentar - de fato - a união familiar.


Respeite os limites - Foto: Getty Images

1. Respeite os limites de cada um

Esse é um dos hábitos mais difíceis, pois implica aceitar algumas diferenças. "Cada indivíduo da família tem seu ritmo, seu jeito de vivenciar as coisas da vida. Tanto os filhos como os pais desenvolvem essa percepção do 'jeito de cada um'", conta o psiquiatra Paulo Zampieri, Terapeuta de Casais e Famílias, de São Paulo. Procurar respeitar essas peculiaridades - desde que não sejam preocupantes - pode ajudar a resolver conflitos familiares de uma forma muito mais fácil.

Prorize o bom humor - Foto: Getty Images

2. Priorize o bom humor

Procure encarar os conflitos familiares com mais disposição. Muitos deles surgem por motivos pequenos e são alimentados pelo cansaço e estresse do dia a dia. "Encarar conflitos já é melhor do que evitá-los e há de ser com bom humor, senão fica sempre parecendo cobrança ou bronca", aconselha o psiquiatra Paulo Zampieri.

Crie momentos de convivência - Foto: Getty Images

3. Cozinhe em conjunto

A psicóloga Eliana Alves fala que é importante criar espaços que propiciem um vínculo afetivo. "Vivemos no imperativo da falta do tempo, mas é necessário se preocupar em criar momentos para conviver com nossos familiares", diz a especialista.

Para driblar essa falta de tempo, os programas conjuntos podem ser tarefas diárias como as atividades domésticas, que permitem uma troca de experiências. "Atividades lúdicas e domésticas ajudam todos os membros da família a se apropriarem dos pertences do lar, aprendendo juntos as tarefas que um dia os filhos também farão", afirma o psiquiatra Paulo Zampieri.

Diálogo permite conhecer melhor o outro - Foto: Getty Images

4. Incentive o diálogo

Essa é uma das práticas mais fundamentais. De nada adianta viver unidos sob o mesmo teto se não há conversa, se as pessoas não compartilham seus sentimentos e experiências de vida. O diálogo permite saber o que o outro está pensando e sentindo e é a melhor forma de resolver desentendimentos.

"Os familiares são os maiores parceiros que filhos, pais e avós têm naturalmente na vida", lembra o psiquiatra Paulo Zampieri, que dá uma boa dica para fortalecer os vínculos por meio do diálogo. "Peça aos avós que contem como foi a vida deles, como se uniram, o que pensavam da vida. É um jeito interessante de co-construir a história da família por meio dos protagonistas mais velhos e permite conhecer como os costumes mudaram", completa.

Faça das horas de lazer um momento de família  - Foto: Getty Images

5. Crie momentos de lazer com todos

Os familiares servem de apoio nas horas difíceis, mas também podem ser ótimas companhias para momentos de distração e divertimento. O psiquiatra Paulo Zampieri conta que, quando os filhos são pequenos, fica mais fácil: "É só convidar que todos vão", comenta.

No entanto, quando os filhos crescem e se tornam mais independentes, essas ocasiões ficam cada vez mais incomuns. "Quando a família cultiva esses hábitos desde cedo, gera a possibilidade de conservar atividades de lazer em conjunto em etapas mais adultas", completa o especialista.

Disponibilidade abre espaço para conversas - Foto: Getty Images

6. Procure estar disponível

Não precisa ser super-herói: é impossível estar disponível o tempo todo e a família precisa entender isso, principalmente as crianças. Entretanto, mostrar disponibilidade para conversar e dar atenção, sempre que possível, é fundamental. De acordo com o psiquiatra Paulo Zampieri, os pais devem fazer isso de forma declarada. "Conte comigo", "sou seu parceiro" ou "se precisar, estou aqui" são frases que ajudam os filhos a encontrarem um momento de poder falar.

12 hábitos ajudam a manter a família unida

Livre-se das preocupações do trabalho - Foto: Getty Images

7. Evite que a rotina agitada e estressante interfira no contato familiar

É nada agradável encontrar uma pessoa em casa com a cara fechada, sem vontade de conversar. Experimente imaginar que, no momento em que você for passar pela porta de entrada, as preocupações do trabalho ficarão do lado de fora. A família poderá ser uma excelente forma de distração!

Em alguns momentos, procure também deixar o trabalho e demais compromissos em segundo plano. "Tal postura pode indicar valorização do contato, como se a pessoa estivesse dizendo à família: 'vocês são importantes para mim'", afirma a psicóloga clínica Michelle da Silveira, de São Paulo.


Há várias formas de demonstrar afeto - Foto: Getty Images

8. Invista no afeto
Há várias formas de manifestá-lo, vale a sua criatividade de adaptá-las ao tempo e à rotina que você possui. Não se esqueça também do carinho físico. Um simples abraço proporciona conforto e uma ligação muito forte. "O afeto pode ser uma forma de aproximação das pessoas. A partir dele, outros sentimentos fundamentais para as relações serem estabelecidas são formados, como: respeito, compreensão, tolerância, entre outros", explica a psicóloga Michelle da Silveira.

Procure interagir sempre que possível - Foto: Getty Images

9. Não espere os finais de semana

Procure se lembrar de estreitar os vínculos sempre. Um telefonema, um email ou mesmo uma mensagem por celular podem ser demonstrações de afeto que fazem a diferença. "Com maior tempo de interação, as pessoas poderão se conhecer melhor, agregar pontos positivos da outra pessoa, descobrir afinidades e, a partir daí, estreitar os laços que podem levar à construção de vínculos mais estáveis", esclarece a psicóloga Michelle da Silveira.

Saber reconhecer os erros evita grandes conflitos - Foto: Getty Images

10. Reconheça os próprios erros

Ninguém na família é perfeito, inclusive os pais. Segundo a psicóloga Michelle da Silveira, assumir falhas pode implicar em mudança, uma vez que a pessoa refletiu sobre a sua ação e, em uma próxima situação parecida, tentará agir de forma diferente. "Esse comportamento de flexibilidade gera confiança na pessoa com a qual se relaciona, pois ela fica com a idéia de que o erro poderá não se repetir", completa.

Fortaleça vínculos com momentos exclusivos

11. Crie momentos a sós com cada um

Estimular ocasiões exclusivas entre marido e mulher ou mãe e um dos filhos, entre outras possibilidades, facilita a comunicação. A psicóloga Michelle da Silveira explica que isso favorece o conhecimento entre as pessoas e facilita a criação de sentimentos, como intimidade e confiança.

Seja um exemplo nas suas atitudes - Foto: Getty Images

12. Seja um exemplo

Suas pequenas atitudes no âmbito familiar podem gerar admiração pelos parentes. Quando há essa admiração, a possibilidade de existir vínculos é maior. A psicóloga Michelle da Silveira explica: "Existe nas relações a intenção comum entre as partes de agregar valores, e só é possível obter esses valores, em geral, de alguém sobre o qual se nutre admiração".

domingo, 15 de maio de 2011

TININHO & NEGUINHO - IMALAIA

Comentário Especial: O super sucesso dessa dupla lhes renderam o troféu JÓIA

terça-feira, 10 de maio de 2011

Música: Deus de Promessas - Toque no Altar

6 conselhos para uma noiva lidar com o noivo durante o planeamento do casamento

Como os homens não são muito famosos por expressarem os seus sentimentos, e por vezes não se sabe bem o que lhes vai no pensamento, ficam aqui umas dicas para lidar com o noivo, envolvendo-o no planeamento do casamento.

1. Diga ao seu noivo o que espera dele
Os homens não leem pensamentos e se pretende que o seu noivo participe no processo do planeamento do casamento, terá de lhe verbalizar certas coisas, nomeadamente o que espera que ele faça. Poderá achar que ele deve ser responsável por pesquisar a banda ou DJ, o fotógrafo, encontrar a lua-de-mel perfeita, alugar as cadeiras para a recepção, etc… mas diga-lhe o que espera que ele faça. O noivo também deve participar no planeamento do casamento e para que ambos se saibam organizar o ideal é dizer ao seu noivo o que espera que ele faça, e acredite que ele vai agradecer ao saber o que é esperado dele, em vez de apenas receber palavras vagas que o criticam por nada fazer. Coloque-o por dentro de todo o planeamento e, embora ache que alguns detalhes lhe serão indiferentes, partilhe-os na mesma com ele.

2. Deixe-o mostrar o seu estilo pessoal
O noivo também deve poder demonstrar o seu estilo no casamento; e se sonha com um noivo vestido de fraque, ele poderá ter uma opinião diferente sobre o assunto. Embora o sentido de estilo da noiva possa ser melhor que o do noivo e possa fazer-lhe sugestões, não o obrigue a vestir nada que o faça sentir-se desligado da sua personalidade.

3. Não pergunte se não quiser ouvir a resposta
Durante o planeamento do casamento as dúvidas amontoam-se e as indecisões crescem. Tudo isto é normal e faz parte do processo. Porém, se já decidiu o esquema de cores ou que a cor das toalhas da mesa da recepção do casamento vai ser o bege, não vá perguntar ao seu noivo se acha bem o bege, apenas para reforçar a sua decisão, pois ele poderá questionar a sua decisão, não sendo isso o que esperava que acontecesse. Se sabe o que quer, aja de acordo com isso, em vez de colocar o noivo numa posição que não é a melhor para ambos.

4. Tenha a noção que o noivo pretende que o casamento corra tão bem e seja tão agradável para todos tal como você
Só porque o noivo não se parece preocupar com o tom das flores a colocar nas mesas da receção do casamento, isto não significa que ele não se preocupe com o bom resultado do casamento. Não seja demasiado rápida a decidir que ele não se interessa. Isso apenas significa que ele não se sente tão capaz de opinar sobre esses detalhes pois considera a noiva bem mais capaz de o fazer.

5. Aceite que os convidados dele são tão importantes como os seus
Por vezes acontece que a noiva não gosta muito de um familiar ou até de um amigo do noivo e tem tendência a sugerir que não seja convidado ou até colocá-lo bem longe no local da receção. Não caia no erro de sugerir este tipo de coisas ao seu noivo. Por muito que não goste de algum amigo ou familiar do seu noivo, evite o favoritismo, o casamento pertence a ambos e ambos os convidados são importantes.

6. Deixe-o decidir no que ele pretende participar
Certamente que o seu noivo preferirá ficar responsável por algumas tarefas em vez de participar em todos os detalhes e em algumas micro-decisões. Ele provavelmente terá preferência em por exemplo: elaborar a lista das músicas que o DJ irá passar no baile do casamento, tratar do aluguer do transporte do dia do casamento, e até repartir algumas tarefas como enviar os convites, selecionar o local da cerimónia e receção… Não assuma logo que ele vai fazer algo; pergunte-lhe honestamente acerca do que é que ele prefere gerir durante o planejamento do casamento. Para isso, faça previamente uma lista com todas as tarefas principais, o que elas envolvem, e deixe-o escolher o que ele prefere fazer.

sábado, 7 de maio de 2011

Os efeitos da Crítica e do Elogio no Casamento


O saudoso pastor e escritor George Vandeman costumava contar a história de um homem que ao completar bodas de ouro disse ter recebido de seu pai um presente que, segundo ele, explicava a durabilidade de sua união. Então mostrava um pequeno relógio de bolso e ao abri-lo para observar as horas na parte interna podia se ler a mensagem: Diga, hoje, alguma coisa bonita para Sara. Embora essa história revele um aspecto sublime do amor, dedicar boas palavras, não é o que ocorre na maioria dos lares. De maneira geral em grande parte dos lares é a censura e a recriminação que predominam sobre as manifestações de bondade e amabilidade. Em alguns casos parece ser verdade o que desabafou certa esposa: Casamento é trocar a admiração de vários homens pela critica de um só.


Um estudante de psicologia que acompanhou o dia-a-dia de muitos lares observou que 90% das referências de um para o outro no lar são feitas em estilo de crítica. A crítica é perniciosa porque destrói o amor nos relacionamentos. Muitos cônjuges vivem tristes e inseguros porque são alvos de críticas, ou do uso constante de palavras de reprovação em seu lar. A crítica destrói a autoconfiança e a segurança interior. Pude constatar essa realidade quando conversei com Isabel, uma jovem esposa que enfrentava algumas dificuldades em seu casamento. A certa altura ela desabafou. Paulo, meu esposo, tinha o costume de me recriminar diante de outras pessoas. Certa vez, ele me criticou duramente na presença de convidados durante um jantar. Senti-me envergonhada e humilhada. Agora não posso me sentir segura na presença de outras pessoas, principalmente se meu marido estiver por perto.

CRÍTICA: POR QUÊ?

Não existe uma arma mais eficaz para destruir o amor e o respeito próprio no outro do que o uso constante de palavras de repreensão ou reprovação. Nesse aspecto a Bíblia revela grande sabedoria por meio do rei Salomão, quando afirma que a vida e a morte estão no poder da língua. Pv. 18:21. Lábios que se moldam apenas para criticar afastam os beijos, afirmou George Vandeman. Quase que em sua totalidade a crítica tem como base orgulho e o egoísmo. Aquele que critica quase sempre deseja mudar os outros segundo suas expectativas. Quando meus gostos, preferências e necessidades estão sempre em primeiro plano, então os outros podem ser vistos como inconvenientes e, por isso, posso me valer da crítica para atingi-los. A crítica, então, pode se tornar uma arma para enfraquecer ou desestabilizar a segurança, ou a autoconfiança alheia. Alguém com um ego frágil e suprimido é mais facilmente influenciável e submisso. Por outras ocasiões a crítica nasce da inveja, ou da sensação de uma baixa auto-estima. Emoções e deficiências que não aceitamos em nós mesmos são projetadas sobre os outros se tornando uma manifestação da própria rejeição.

Existem quatro atitudes perigosas que, por vezes, desencadeiam ou servem de anteparo à crítica:

1) O QUE VOCÊ FALA PARA ELE OU PARA ELA

Na intimidade da vida a dois, sobre o que apreciamos conversar com o outro? Na comunicação mútua, a respeito do que gostamos de conversar com o cônjuge? Apreciamos destacar as virtudes do outro, ou sempre nos apegamos aos defeitos? Há cônjuges que são muito tímidos quanto a fazer elogios, mas são hábeis felinos quando precisam criticar ou censurar. Há muitos que por orgulho, ou por timidez defensiva não manifestam palavras de aprovação. Preferem silenciar-se ou deixar as boas palavras subentendidas. A indiferença acaba por embotar e destruir o amor.

Um bom exercício para muitos reativar o amor e o respeito mútuo, seria se disciplinar a passar dias sem destacar nenhuma qualidade negativa do outro. Não proferir nenhuma palavra de recriminação e censura, mas enfatizar apenas as atitudes positivas. Caso seja necessário devem fazer uma lista das boas qualidades do cônjuge para servir de guia. Tal atitude tende a fortalecer o amor e aumentar o respeito próprio.

2) O QUE VOCÊ FALA DELE OU DELA

O que nós falamos a respeito do nosso cônjuge para os outros revela, em grande parte, nossos sentimentos por ele. Diante dos outros apreciamos destacar suas qualidades e virtudes, ou aproveitamos para censurá-lo? Quando têm oportunidade, muitos gostam de fazer deboches ou piadinhas mordazes e sarcásticas sobre seu parceiro para os outros. Alguns apreciam se queixar do parceiro para os outros a fim de obter simpatia ou ganhos secundários. Isso pode ser considerado uma espécie de traição, pois apaga o amor e cria desconfiança.

Todo aquele, porém, que deseja investir no sucesso do seu relacionamento deveria cultivar o hábito de falar bem do outro, principalmente diante de outras pessoas. Ainda que o outro não seja possuidor de grandes virtudes, devemos enfatizar aquelas que podemos valorizar. Isso colabora para que o amor floresça e o vínculo se fortaleça entre os dois.

3) QUANDO VOCÊ USA: VOCÊ SEMPRE – VOCÊ NUNCA

Estas expressões radicais são geralmente usadas quando numa discussão partimos para o ataque ou para a autodefesa. Elas quase sempre são injustas e exageradas e tendem a esquecer as boas qualidades do outro e as alegrias que já nos proporcionou. Se quisermos cultivar o amor e autoconfiança, não devemos fazer uso desses jargões que, além de agravar os conflitos, acaba por extinguir o amor em nossos relacionamentos.

4) QUANDO VOCÊ TENTA MACHUCAR BRINCANDO

Em muitas ocasiões podemos nos valer de gracejos e da ironia para magoar e ferir. Alguns usam do escárnio para dizer de forma despretensiosa grandes verdades que deprimem e machucam. Quase sempre a desculpa para a reparação é a mesma: Mas eu estava brincando! Por vezes, grandes verdades são ditas em forma de brincadeiras, mas nem por isso diminuem seu impacto e destruição. Ser cuidadosos e sensíveis com as emoções do outro é fator crucial para o bom relacionamento. Se quisermos fortalecer o amor devemos ser prudentes e contenciosos quanto a esse aspecto.

O CAMINHO DA RESTAURAÇÃO

Aquele que deseja manter relacionamentos duradouros e confiáveis não deve abdicar da arte de fazer elogios. O psicólogo e escritor George W. Crane afirmou que o elogio é o primeiro passo na arte de amar as pessoas. Em seu livro: Sete Necessidades Básicas da Criança, John Drescher relata como Benjamim West, tornou-se pintor. Certo dia, sua mãe o deixou em casa com a irmã Sally. Ele encontrou alguns vidros de tinta e decidiu pintar o retrato de Sally. Enquanto fazia isso sujou toda a cozinha. Quando a mãe retornou não disse nada sobre a cozinha. Apanhando o papel em que ele desenhava, ela exclamou: Veja! É Sally e lhe deu um caloroso beijo. West contou que o beijo de sua mãe naquele dia fez dele um pintor. Nas relações familiares o uso de boas maneiras e palavras amáveis têm um poder infinitamente mais eficaz do que a crítica, e alcança resultados mais duradouros. A crítica degrada, deprime e desestimula, mas o elogio é um bom alimento. Há no coração humano um desejo intrínseco e natural de ser apreciado. Quando começamos a admirar e elogiar, abrimos um vasto caminho para o amor

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Mantendo o Casamento Feliz Sempre

Água, terra, fogo e ar. Adair Zan conta o que é necessário para que ter um casamento duradouro


No Brasil, para cada quatro casamentos realizados, um é desfeito. Rotina, incompatibilidade ou, na pior das hipóteses, traição. Os motivos são muitos. Mas o que importa é fugir das estatísticas e viver feliz para sempre. O médico homeopata Adair Zan garante que sabe a fórmula para isso. Responsável por um tipo especial de celebração matrimonial que agrega diversas religiões, o doutor casamenteiro afirma que a resposta está nos elementos da natureza e no conhecimento interior.

Após entrar nessa área como mediador amoroso de amigos, há 13 anos, Zan ganhou fama e hoje realiza no mínimo uma celebração por mês. Com mais de 30 rituais no currículo, ele também trabalha como consultor de relacionamentos. Seu método, pelo menos até agora, não falhou - segundo o próprio, nenhuma das uniões que organizou foi desfeita. Conheça a história desse santo casamenteiro e como funcionam suas celebrações.

Guia da Semana: Como são realizadas as suas cerimônias? O que há de diferente nelas?

Adain Zan: Elas acontecem de maneira personalizada e construída ao longo de um tempo com cada casal. A cerimônia é única e a gente organiza encontros (três ou quatro) para ir formatando o ritual do grande dia. Tem uma energia exclusiva, porque é feita a partir da energia dos noivos durante esses encontros. A gente vai descobrindo como é a história deles.

Guia da Semana: Mas como essa energia é transmitida?

Zan: A gente conversa para saber qual é a intenção, como os noivos querem se casar, as razões da união, como se conheceram, como foram crescendo juntos... Procuro ver as arestas e diferenças que existem. Então vou aprendendo com eles a montar uma cerimônia. A ocasião é um mar de energia, que precisa ser arquitetada de uma maneira clara e coerente.

Guia da Semana: O fato de alguém ter uma crença religiosa específica impede que alguém possa realizar sua celebração?

Zan: O ritual acontece independente da religião, ao mesmo tempo em que recebe todas. Aceita cada um com a sua fé, o modo de ser, de pensar e acreditar na existência. Cada convidado vai oferecer o seu melhor naquele momento da cerimônia. Não tenho problemas com nenhuma das religiões.

Guia da Semana: Já sofreu alguma retratação por parte de alguma religião devido ao fato de organizar cerimônias matrimoniais?

Zan: Não, pelo contrário. Fui ao casamento de uma cliente que atendi durante anos e quem fez o casamento dela foi um bispo de uma diocese, em São Paulo. Conversando com ele, comentei sobre minhas experiências matrimoniais. Ele me disse: "Doutor, continue fazendo suas cerimônias, porque o senhor tem o dom para isso e é disso que minha igreja está necessitando. Eu o abençoo e continue abençoando nossos casais". Foi bacana e também acomodou alguma coisa dentro de mim, da minha infância, de minha formação de origem católica.

Guia da Semana: Você poderia explicar como começou o seu trabalho com a união de casais.

Zan: Há 13 anos, um casal de amigos ia se casar me convidou para fazer a cerimônia deles. Eu não sabia fazer casamentos, mas acabei fazendo. Três anos depois, uma moça de Florianópolis que já vivia com o marido há cinco anos, resolveu se casar. Na hora, falei "Não faço cerimônias". Ela retrucou: "Não faz mal, agora vai fazer!". Dez anos depois, quando fui de férias para Fernando de Noronha, conheci uma pessoa que trabalhava para uma agência de casamento. Contei das celebrações que já tinha realizado. Ela ia fazer um trabalho chamado Casa em Noronha, onde um casamento, de fato, iria acontecer para fazer parte das filmagens, em um material para divulgação. O fato é que o celebrante avisou quatro dias antes que não iria e eles estavam às voltas, pois o casamento estava pronto, com convites, festa e noivos. Acabei fazendo a cerimônia e foi uma coisa muito bacana. Foi tudo de uma forma muito espontânea.

Guia da Semana: Qual comprovante de casamento você oferece para os casais? Como faz para que essas pessoas preservem isso?

Zan: A própria cerimônia tem o procedimento de benção dos casais. No geral, a gente prepara alguma coisa que é personalizada de casal para casal, que acaba sendo um testimonial que eles levam para casa, com aquela energia resultante que lhes foi oferecida. Uma energia construída com a força e a beleza de cada convidado presente. Isso serve para lembrar em um momento de alegria, para brindar, como é bom ter aquilo. Já em um momento de sufoco, tristeza ou dor, é uma forma de inspiração, lembrando que eles têm de onde se abastecer.

Guia da Semana: Você disse que os convidados são fundamentais. Existe algum tipo de preparação para eles?

Zan: A gente prepara na hora. Antes de fazer cerimônia explico o que vai ser feito, em relação aos elementos da natureza. Falo sobre a razão de cada elemento (terra, fogo, água, ar) estar ali. Eles compreendem que foram lá para fazer algo a mais do que apenas ir a uma festa. Aí a gente vai ajudando-os a deixar de lado qualquer sentimento negativo, tristeza, dor, pensamento, ou qualquer outra coisa que tire os tire daquela presença, que entre no melhor lado deles. Para que ele ofereça isso aos noivos. A gente acaba construindo uma energia que é feita com a força e beleza de cada um. É um presente único para os noivos.

Guia da Semana: Depois de mais de 30 cerimônias realizadas, você ainda mantém contato com esses casais? Como sabe que a união deu certo e não acabou em divórcio?

Zan: Por interagir muito, ficam algumas coisas muito íntimas, fortes e profundas, difícil de se desconectar. Então nos falamos no natal, ano novo e aniversário. Dos casais que realizei a cerimônia, até hoje todos estão bem e investem nessa qualidade de crescer individualmente, para ser menos dependente e partilhar mais a vida com o outro.

Guia da Semana: Qual foi a cerimônia mais memorável que realizou?

Zan: Todas são especiais. Mas fiz uma cerimônia aqui em São Paulo, no Fasano, com um casal de chineses, que foi muito bacana. Eles fretaram um avião da China e eu tinha que fazer uma cerimônia que envolveria todos os convidados, que não falavam português. Construímos um altar e, com a ajuda de uma tradutora, fizemos o necessário. No fim, as pessoas se sensibilizaram e consegui atingir essa energia criando algo muito diferenciado do que todo mundo recebeu.

Guia da Semana: Qual seria o seu conselho para um relacionamento prolongado?

Zan: Tem uma frase que sempre me pareceu de efeito, mas depois vi que não é: "Ama teu próximo, como a ti mesmo". É mais fácil amar o próximo, até porque a gente consegue enrolar, disfarçar. Agora, como a gente mesmo não é tão simples assim, porque sabemos dos gatos ensacados. Então, aprender a amar, gostar, ser generoso consigo, ter ternura, tolerância e investir para superar as limitações, são atos de amor. Se amando você vai dar cada vez mais o que você tem. A felicidade de um casal não está no outro, está em mim. Eu é que me faço feliz. Eu vou aprender a me fazer feliz convivendo com você, com o outro.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Linda historia de vida.. Para refletir!

QUE DEUS ABENÇÕE VC E SUA FAMÍLIA, AMÉM.

Soberano Deus e Eterno Pai!

Entro em sua presença nesta

hora, para pedir que abençoe essa pessoa que está orando comigo, Nas

áreas: Física, financeira, espiritual, conjugal, sentimental e familiar.

Pai! Se por algum motivo, o inimigo estiver tramando algo, para

atrapalhar os planos e sonhos dessa pessoa que é tão importante pra ti e

para mim! Nessa hora seja desfeito todo mal, em nome do Senhor Jesus,

Envia seu Espírito Santo dentro dela, e faz dela mais que vencedora...

Para que o nome do Senhor seja glorificado através dessa oração.

nós seremos abençoados, em nome do Senhor Jesus.

Recebi essa mensagem e lembrei de vc!

Deus te abençoe poderosamente em nome de Jesus, amém.

Você crê?!

Quando Deus tira algo de seu alcance, Ele não está punindo-o,

mas apenas abrindo suas mãos para receber algo melhor. Concentre-se

nesta frase ... "A vontade de Deus nunca irá levá-lo aonde a Graça de

Deus não irá protegê-lo."



Deus, nosso Pai, CAMINHE pela minha casa e leve embora todas

as minhas preocupações e doenças, e POR FAVOR, vigia e cura a minha

família em nome de Jesus ... AMEM



Será que Deus está em primeiro lugar na sua vida?


terça-feira, 3 de maio de 2011

Tema: crises existenciais


Do leitor Bruno Tavares: “Todos temos crises existenciais nas fases da vida, como a crise dos 30, dos 40, dos 50 etc.? E o que fazer com elas?
 
- Sabina, você melhorou, está curada. Pode voltar para casa e retomar sua vida normal, não tem por que continuar internada neste hospital.

- Não posso, doutor, não vou conseguir viver sem seus cuidados, sem as orientações que você me dá e que me deixam tão segura.
- Você não precisa mais de mim, acredite, está curada. Só está com medo de enfrentar sua nova vida. Está vivendo a crise de passar de um mundo conhecido para outro que, quando imaginado, parece assustador. Depois você verá que foi apenas a fase de transição que lhe causou a insegurança e a sensação de abandono.
- Você não entende, Carl, eu... estou totalmente apaixonada por você.
Uau! Estamos diante de um caso clínico ou de uma história de amor? Ambos. A jovem russa Sabina Spielrein tinha uma relação muito difícil com seu pai, e apresentava episódios freqüentes de histeria. Acabou sendo internada em um hospital psiquiátrico em Zurique - o que a deixou ainda mais desesperada, pois agora, longe de casa, sentia-se totalmente insegura. O diretor designou, para cuidar dela, um médico jovem chamado Carl Gustav Jung, que estava experimentando uma terapia nova, ainda duvidosa, criada por um tal doutor Freud, e que se baseava em muita conversa e em interpretação de sonhos. A terapia funcionou e a paciente melhorou. Ela venceu a doença, mas surgiu um efeito colateral: ela criou uma enorme dependência afetiva pelo médico. O diálogo do início é imaginado, mas a história é real e pertence aos primórdios da psicanálise. Jung corresponde à paixão da paciente e vive com ela um tórrido romance - na época, a relação médico-paciente ainda não estava bem estruturada.
O apimentado episódio aparece no filme Jornada da Alma, uma versão romanceada das transformações que os tratamentos das doenças mentais sofreram no início do século passado e das vidas de alguns de seus principais protagonistas. O filme transformou-se em um exemplo de como as pessoas têm dificuldade de abandonar uma fase da vida e ingressar em outra, ainda que esta seja, aparentemente, melhor.
Como a vida de todos nós é formada por vários períodos de mudança e transformação, não temos como fugir das crises, que são naturais. Mas podemos aprender a lidar com elas. Isso exige amadurecimento das emoções e controle dos pensamentos, o que, acredite, leva tempo e provoca algum sofrimento. Existem algumas estratégias. A jovem Sabina, por exemplo, depois mergulhou de cabeça no mundo do autoconhecimento, estudou medicina e acabou por se transformar, ela mesma, em psicanalista. Levou os conceitos científicos ainda incipientes para sua Rússia natal e fundou uma instituição chamada Creche Branca para ajudar crianças com problemas psicológicos. Infelizmente, ela acabou sendo morta ainda jovem pelos nazistas.

Os ciclos da vida

Ciclo é um fenômeno evolutivo, em que vários acontecimentos se sucedem em uma ordem determinada. A natureza é cheia de ciclos. Há o ciclo da água, do oxigênio, do carbono, do nitrogênio etc., e nós participamos deles comendo, excretando, respirando e também nascendo e morrendo.
Sim, somos ciclos ambulantes, e não só na biologia; na psicologia também. Só que nesse setor a complexidade é maior. Temos várias fases na vida que, na verdade, são ciclos em si. Têm começo, meio e fim, precisam ser abertos pelos motivos certos e fechados quando se esgotam verdadeiramente. Caso contrário, deixam marcas psicológicas que teimam em continuar doendo.
Os ciclos psicossociais são abertos pela idade (infância, adolescência, maturidade), pelas relações (namoros, casamento, família) e pelas atividades (escola, vestibular, empregos). E nunca passamos de um desses ciclos para o seguinte impunemente, sempre é traumático, cada vez é uma crise. Haja fôlego. Entretanto, se por um lado não temos como fugir dessas crises existenciais, por outro aprendemos com elas - e por isso amadurecemos e evoluímos. Na evolução natural das coisas, uma crise é um momento ou fase difícil em que fatos, idéias, status ou situações são questionados e levados a mudar. Crise significa ruptura, perda de equilíbrio.
Se por um lado as crises são vistas como momentos perigosos e decisivos, por outro são identificadas como oportunidades de crescimento, de transformação para melhor. Só que, para isso, é necessário um certo grau de amadurecimento, coisa que, nas primeiras crises da vida, nós não temos, óbvio. Leva-se tempo para virar um “gestor de crises”. Você já havia notado?
Voltando a falar dos ciclos, temos que lembrar que, por definição, eles se completam em si mesmos. Um ciclo só se resolve quando se fecha. Quando isso não acontece, levamos resquícios mal resolvidos para o novo ciclo que já está se abrindo ­ e que acaba sendo prejudicado pela não-resolução do ciclo anterior. Por exemplo, quando alguém termina uma relação amorosa sem fechar o ciclo, ou seja, sem, de fato, ter chegado ao final dela, tem dificuldade de engrenar a próxima relação. No final dá certo, mas leva mais tempo. Honestamente, quem já não passou por isso? E fechar ciclos não é assim tão fácil - exatamente por pressupor algo desconhecido, o início de um novo tempo, com coisas novas, excitantes, mas perigosas.
É de praxe dividir a vida de uma pessoa em quatro fases: infância, adolescência, maturidade e velhice. Mas, no mundo moderno, cada uma dessas quatro fases apresenta-se dividida em um número variável de subfases, a tal ponto de algumas delas já serem consideradas novas etapas.
Entre a adolescência e a maturidade atualmente colocamos mais uma, bem definida, que, curiosamente, é chamada de fase dos Anos de Odisséia (nome proposto pelos psicólogos). É que é justamente nessa idade que o jovem enfrenta sua primeira crise existencial diante do imenso conjunto de oportunidades que estão à disposição de sua vida - uma verdadeira odisséia. Escolhas são difíceis porque pressupõem renúncias. Quando escolhemos uma profissão, por exemplo, abrimos mão de todas as outras - ou pelo menos é o que o jovem-dono-do-futuro acredita. A escolha de uma carreira transforma-se em uma espécie de condenação. É como se a pesada mão do destino apontasse para ele um dedo acusador e dissesse, com voz cavernosa: “Você está condenado a ser engenheiro pelo resto de sua vida”. Pobre garoto, que olha maravilhado para o imenso cardápio que a vida lhe estende com uma mão generosa e ouve transtornado a voz egoísta que diz que ele tem que decidir já seu futuro. Crise!
E entre a maturidade e a velhice acabamos de colocar mais uma fase, chamada de envelhescência (nome proposto pelo escritor Mário Prata). É a adolescência do adulto, que não quer ficar velho. E ele pode deter-se, por algum tempo, nesse intervalo, em que ele poderia ser chamado de velho, mas não se comporta como tal. Já passou dos 60, mas continua produtivo como nunca, sua saúde está sob controle e ele ainda está fazendo planos. Só que, assim como o adolescente, ele tem dúvidas sobre o futuro. O adolescente não é mais uma criança, mas ainda não é um adulto, apesar de achar que já é. O envelhescente ainda não é um velho, mas também já não é simplesmente um adulto, apesar de achar que ainda é. Crises!
Então console-se, caro leitor, você não está sozinho nessa floresta de crises que cresce no terreno fértil da incerteza humana; estamos todos condenados a enfrentar crises existenciais na medida em que amadurecemos e vamos experimentando as várias fases da vida. Sofremos? Sim. E isso é ruim? Longe disso! Acompanhe o próximo capítulo.

O valor da crise

O americano Jack Welch é um exemplo interessante. Foi presidente mundial da General Electric, uma das maiores empresas de todos os tempos. Quando se aposentou, virou escritor e consultor de empresas. Escreveu um livro chamado Paixão por Vencer, que se tornou obrigatório para os executivos pelo mundo afora, inclusive no Brasil. Seus escritos colaboram com quem deseja construir uma carreira vencedora, pois o autor é um homem experiente e de imensa legitimidade quando o assunto é “vencer nos negócios e na carreira”. Mas ele, revelando uma insuspeita honestidade, não deixa de alertar para o preço de tal sucesso.
O livro é cheio de dicas e orientações aos líderes, executivos e empresários, mas, curiosamente, contém um ponto que o próprio autor reconhece ser o menos consistente e conclusivo, aquele que versa sobre o equilíbrio entre a vida profissional e a vida pessoal. Jack transformou-se no executivo mais festejado do mundo, mas não goza da mesma popularidade entre aqueles que pertencem a sua vida pessoal. Relata que teve pouco contato com seus filhos, que foram criados praticamente por sua primeira esposa, Carolyn, de quem acabou se separando, pois se transformaram em estranhos um para o outro. Seu lazer era o golfe, esporte que ele aproveitava para fazer contatos e fechar negócios. Pois é, foi sua opção, e ele assume total responsabilidade por ela.
Entretanto, esta é a parte boa: ele reconhece a importância do equilíbrio trabalho/vida e sua influência sobre a produção. Considera que as pessoas que têm êxito no trabalho e na vida pessoal costumam ser mais felizes, e afirma que a felicidade é um coadjuvante dos bons resultados. Diz: “Seu chefe quer que você seja feliz, pois isso contribui para a vitória da empresa”. Ele não dá fórmulas, e chega a dizer que “tantas são as equações de equilíbrio vida/trabalho quantos são os habitantes do planeta”.
Jack atribui seu sucesso ao fato de sempre ter sido muito focado em sua carreira, à custa de sua vida pessoal, mas hoje, mais maduro, experiente e sábio, ele diz que não precisaria ser assim. Há um caminho do meio. Ser focado é, sim, importante para a carreira, mas, justamente por aceitarmos o poder do foco, é prudente um exame mais minucioso sobre o próprio.

O foco alienante

- Você vai entrar em crise; é inevitável, disse o professor a seu aluno atento e amedrontado diante das circunstâncias da vida.
- Mas eu não posso tomar providências para evitar a crise?, perguntou o jovem com o coração acelerado.
- Não, o que você pode fazer é antecipá-la, nunca evitá-la. Se você não tiver disposição para enfrentar as crises, estará condenado a não se desenvolver e evoluir. A crise tira as pessoas da zona de conforto, desperta a criatividade. Se você não provocar a crise, ela virá de qualquer maneira. E pode ser que você, então, não esteja preparado para enfrentá-la e aproveitar seu potencial de estímulo ao crescimento.
O jovem saiu da visita de aconselhamento com seu professor mais confuso do que estava antes. Ele pretendia viver driblando as crises da vida a partir de medidas preventivas, e acabara de receber uma ducha de água fria de seu mestre, que insistia no valor e na importância das crises, chegando ao limite de dizer que, se você está em calmaria, deve provocar uma crise, exatamente para poder mantê-la sob controle. Segundo o mestre, a crise é protagonista da evolução da pessoa e da sociedade.
O diálogo acima foi adaptado de uma história real, protagonizada por um executivo que eu conheço, durante seu curso universitário. Detalhe: a disciplina do professor em questão não era psicologia nem filosofia - era economia. Segundo os economistas, qualquer agrupamento econômico, como uma empresa, por exemplo, só prospera se fechar seus ciclos de crescimento, que são formados por quatro etapas: expansão, recessão, depressão e recuperação.
A recuperação, entretanto, só ocorre porque na depressão a empresa - e as pessoas que a compõem, é claro - entram em crise e se tornam mais criativas e produtivas. Há empresas, entretanto, que usam a crise para procurar culpados e não soluções. Quando tentam evitar a crise, estão fazendo de conta que ela não existe, até que não dá mais para não vê-la: o bode entrou na sala. Estas vão fechar as portas mais cedo. Já as empresas espertas aproveitam a crise para criar uma nova fase, mais produtiva. Pois na vida das pessoas é a mesma coisa. Se você não entra em crise vai se acostumando com a situação, mesmo que ela não seja favorável.
Há uma experiência curiosa realizada com sapos: se você jogar um na água quente, ele certamente pulará fora. O sapo percebe que o ambiente é hostil e provoca sofrimento. Mas se você o colocar na água fria e for esquentando devagar, ele não sentirá a mudança de temperatura. Quando menos espera, o sapo morre cozido. Ele não reage à mudança porque não a percebe. Não entra em crise, entra em marasmo.
É o que acontece conosco. Somos salvos pela crise porque reagimos a ela. Caso contrário, vamos morrer lentamente, sendo enganados pelo calorzinho do conforto proporcionado pela estabilidade e pela conformidade.