quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Pecados sexuais: como a igreja deve encará-los?



Conforme está subentendido no título, a problemática abordada aqui não será o pecado em si, mas o modo como a igreja trata o pecador.


Nós protestantes, em teoria, repudiamos a idéia católica de pecado venial e mortal. Porém, o que é admitido na teoria é negado na prática através do exercício daquilo que convencionamos chamar de disciplina eclesiástica. Podem relutar o quanto quiserem, podem me chamar de perturbador da ordem, mas o fato é que eu não consigo ser hipócrita e nem fechar os olhos para essa verdade.

Mas a disciplina eclesiástica (um eufemismo para excomunhão) é bíblica, alguém certamente dirá. A estes, responderei que não estou interessado em debater a “biblicidade” da prática. Quero antes, apelar para o nosso senso comum e propor algumas questões. Ora, se ela é bíblica, e uma vez que o pecador precisa ser “disciplinado”, porque é que não disciplinamos todos os mentirosos, os invejosos, os soberbos, os avarentos e herejes em nossas igrejas? Porque é que suportamos pacientemente estes pecados, e condenamos a exclusão apenas os pecados sexuais? Acaso isso não é usar de dois pesos e duas medidas? Será que isso não significa ressucitar uma doutrina católica refutada e abandonada na época da reforma e enxertá-la no nosso meio? Somos evangélicos de alma católica, essa é a verdade.


Os fariseus de plantão que me apedrejem se quiserem, mas definitivamente não concordo com essa praxe absurda das igrejas evangélicas. É injusto que um casal de namorados, que confessa seu pecado com lágrima nos olhos diante do pastor, declarando-se arrependidos, sejam punidos com três meses de “disciplina”, durante a qual não podem exercer atividades na igreja, nem participar da Ceia do Senhor; enquanto os hereges televisivos, que dão veneno para as ovelhas comerem, homens rebeldes e soberbos que não têm o menor interesse em se arrepender, são tolerados nas igrejas locais e nas convenções. Que cristianismo é esse, que oprime o arrependido e faz vista grossa para o impenitente? Que igreja é essa que pune o quebrantado e tolera o rebelde incontrito? Definitivamente, algo está errado em nosso meio.



Pecados sexuais, numa escala de 0 a 10, recebem pontuação 11 nas igrejas! O caso é tão extremo que admite-se reintegrar ao ministério pastoral a um ex-ladrão, ex-caloteiro, ex-corrupto, enfim, ex-TUDO, menos um ex-adúltero, ou um ex-fornicário! Não estou defendendo direito de púlpito para A ou para B; só estou tentando te convencer de que há certos costumes que precisam ser mudados. Somos bons para exercer justiça (a nossa, obvio!), mas péssimos em misericórdia. Ah, mas o obreiro deve ser irrepreensível, você me dirá. Mas sejamos sinceros, ao menos dessa vez: Quem entre nós, membros, líderes, pastores, é irrepreensível no sentido absoluto da palavra? Ora, se apelarmos para a literalidade nesse versículo, então nem eu, nem você, nem Tomé e nem Pedro o eram! Não devemos entender essa irrepreensibilidade como uma obra acabada, e sim como uma busca constante e sincera. Do contrário, a Bíblia não fará nenhum sentido!


Como a igreja deve lidar com os pecados sexuais? A resposta é simples: Da mesma forma como Jesus os tratou. Como atuou o Mestre quando lhe trouxeram aquela mulher apanhada em adultério? Ele não deu nenhuma ordem de linchamento, antes nivelou a situação ao perguntar se havia alguém, entre aquela enfurecida turba, que jamais houvesse pecado. Ao fazê-lo, Jesus mostrou àquela multidão envaidecida e cheia de auto-justiça, que o pecado daquela mulher não era maior que os pecados deles. Logo disso, Jesus perdoou aquela mulher, brindando-lhe aceitação e amor, e em lugar da costumeira repreensão, deu-lhe um sábio e concludente conselho: vá e não peques mais.



Amado pastor: Devemos aprender com o pastor Jesus. Quando estivermos no gabinete pastoral aconselhando um caso de pecado sexual, e não soubermos como lidar com o tema, façamo-nos a seguinte pergunta: “o que faria Jesus no meu lugar?”. Será que ele disciplinaria o casal arrependido, condenando-os à pena de 3 a 6 meses de reclusão, ou será que ele, após confirmar o arrependimento de ambos, diria: “nem eu te condeno: vá e não peques mais”? Pecado sempre será pecado, e deve ser tratado como tal. Mas lembremo-nos de que, assim como há pecado, também existe perdão

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Venha participar!!!!!

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

De Luto : Morreu minha vovozinha!!!!!


“Se você quiser me encontrar,

não vá mais aos lugares por onde

andei ou morei.

Já não moro mais em minha casa,

nem viajo mais por aí…

...Se você quiser me encontrar,

pare um pouco e em silêncio,

pense em mim.

Se quiser me encontrar,

olhe bem dentro de você.



Sinta seu coração bater forte,

Sinta-se feliz

e não procure mais por mim.

Eu estou aí…

Dentro do seu coração!”



VAI TUDO BEM CONTIGO?



                                         ESTÁ TUDO BEM CONTIGO?


                                          II Rs 4:25-26

Aqui está mulher que sofre, pois seu filho é morto e ela então vai até o profeta que manda seu ajudante lhe fazer três perguntas.

VAI TUDO BEM CONTIGO?

VAI TUDO BEM COM TEU MARIDO?

VAI TUDO BEM COM TEU FILHO?

Apesar dessa pergunta ser para aquela mulher, eu também quero te perguntar também a mesma coisa.

Vai tudo bem contigo? Você está feliz com a vida que você está levando? Você tem realizando seus sonhos? Essa é a vida que você sempre quis ter?

A maioria hoje estão insatisfeito com a elas mesmas.

A outra pergunta vai tudo bem com teu marido? Com tua esposa, seus filhos, seus pais? Enfim como está sua família?

Ainda tem dialogo? Respeito? Amor entre vocês.

Hoje muitas famílias estão acabadas mesmo vivendo juntas.

E a ultima pergunta: Vai tudo bem com teu filho, o filho era algo que Deus havia dado pra ela, então ele estava perguntando assim: como estão as coisas de Deus em sua vida?

Você tem ido a igreja? Está desenvolvendo seu ministério? Esta colocando Deus a frente de tudo ou não?

Na vida daquela da mulher tudo estava indo de mal a pior, pois ela estava amargurada e triste por dentro, sua família estava péssima pois seu marido ficou indiferente a toda dor que ela estava sentindo e seu filho que era o milagre que Deus havia dado estava morto.

Que quadro terrível, talvez sua vida também esteja assim, tudo dando errado.

Como você responderia essa pergunta?

Alguns iriam xingar, murmurar, blasfemar contra tudo e todos etc.

Essa mulher não faz isso, ela simplesmente responde dizendo:

ESTÁ TUDO BEM.

Como pode isso? Como pode alguém declarar que tudo está bem em meio as tragédias?

E esse é o segredo dos vencedores, arrancar força na fraqueza, esperança na desesperança, e principalmente falar coisas boas em meio aos momentos ruins.