sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

O tempo é eterno


A suave luz da manhã anuncia mais um dia que se inicia.



A cada novo amanhecer, por que acordamos?…



De batalha em batalha, a vida vamos levando.



Mais um dia de batalhas: emocionais, financeiras, profissionais, acadêmicas, intelectuais…



Há quem diga que o que nos faz acordar e enfrentar mais um dia é a esperança da felicidade.



Felicidade – esta palavra tão usada, mas tão difícil de definir.



O que vem a ser a Felicidade, onde haveremos de encontrá-la?



“Felizes são aqueles que levam consigo uma parte das dores do mundo. Durante a longa caminhada, eles saberão mais coisas sobre a felicidade do que aqueles que a evitam.”



E o que significa “levar consigo uma parte das dores do mundo”?



Compaixão, significa ser mais sensível ao outro; à dor do outro, à alegria do outro.



Nos tempos atuais, onde as pessoas estão cada vez mais materialistas, “compaixão” é um termo em desuso…



Nas conversas diárias, impera a individualidade:



“O meu salário.”



“O meu próximo carro.”



“O novo toque do meu moderno celular.”



“O roteiro de férias da minha família”…



E ao nos cegarmos para a compaixão, nos afastamos na mesma medida da verdadeira felicidade.



É na Caridade que se encontra a materialização da Compaixão.



É na Caridade que se realiza o prometido encontro com o nosso Criador, pois Ele marcou



o encontro onde nos parece mais contraditório: no oprimido, no sedento, no faminto e no nu.



Portanto, naqueles que não contam para os critérios dominantes da sociedade.



Naqueles que o sistema considera nulos, pois praticamente não produzem nada, e quase nada consomem, Deus quis reconhecer Sua existência.



Ele os chama de “Meus irmãos e Minhas irmãs menores” e diz:



“Quem os recebe a Mim recebe, quem os rejeita a Mim rejeita.”



Partilhar bens e dons materiais e espirituais.



Procurar a elevação espiritual, progredindo em virtudes e boas ações.



Ascender, um degrau que seja, todo dia, em direção à nossa Bem-aventurança.



Preservar o coração de todas as sugestões ou impulsos diversos que o desencaminham da Pureza e do Silêncio necessários ao estabelecimento nele da Presença Divina.



Renascer a cada dia, aperfeiçoando a essência que em nós habita.



E acima de tudo se deve guardar e cuidar da criança que existe dentro de cada um de nós.








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