terça-feira, 5 de março de 2013

DEUS E A FELICIDADE NO CASAMENTO

Felicidade! Quem não deseja ser feliz? Muitos fazem da felicidade o propósito final de suas vidas e, por isso, lutam desesperadamente para alcançá-la.

Ser feliz, conforme os dicionários, é ser abençoado, bem-aventurado, animado, afortunado, alegre, próspero, saudável, bem-sucedido, radiante e esperançoso. Quem não almeja ser assim? Quando pensamos em casamento, por exemplo, podemos afirmar que a maioria esmagadora dos noivos desejam encontrar tudo isto ao lado do futuro cônjuge. Isto é possível? – esta é a pergunta que incomoda. Precisamos entender que “a tal felicidade” tão sonhada só poderá ser conquistada se os princípios e os valores estabelecidos por Deus forem levados a sério.

A fé cristã dá-nos a convicçao de que sem a graça de Deus em nossa vida todos seríamos infelizes. A sua vontade é “boa, agradável e perfeita” (Rm.12:2). Vejamos a vontade de Deus para que você seja feliz no casamento. PRIMEIRO: Ele faz a escolha. Em Gênesis 2:18 lemos: “Disse mais o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora que lhe seja idônea.” O homem tinha Alguém acima dele: Deus; tinha criaturas abaixo dele: os animais; faltava-lhe, porem, alguém ao lado dele. Deus, em sua Sabedoria, deu-lhe a mulher.

É interessante observar que o Senhor proporcionou ao homem o sentimento da ausência. O homem que administrava a terra, dava nomes aos animais e as aves do céu, sentia falta de alguém ao seu lado. A iniciativa da escolha, porém, foi de Deus. As necessidades físicas, estéticas, emocionais e espirituais foram supridas pela vontade de Deus em Sua habilidade e sabedoria na formação da companheira perfeita.



O cristão identificado com o seu Senhor, deve submeter-se à vontade divina. Deus conhece todas as coisas e sabe perfeitamente o que é melhor para a nossa vida. O que os olhos vêem nem sempre é o melhor. Quando Samuel buscou dentre os filhos de Jessé (I Sm.16:1-13) o escolhido para reinar em Israel, os parâmetros humanos foram inicialmente observados: idade, força e beleza. Os valores de Deus eram outros. Deus olhava o coração de Davi, o filho menor, que apascentava o rebanho do pai nas montanhas.

A bem-aventurança no contexto do casamento passa obrigatoriamente pela escolha de Deus da pessoa que estará ao nosso lado “até que a morte nos separe”. SEGUNDO: Ele valoriza o relacionamento conjugal. “Portanto deixará o homem a seu pai e a sua mãe...” (Gn.2:24a). A psicologia afirma que o relacionamento da criança com os pais determinará a estrutura física e emocional por toda a vida.

Proteção, atenção e amor são determinantes na formação da nossa personalidade. E este relacionamento deve merecer o respeito e amor para sempre. Pois bem, diz a Palavra de Deus, no casamento o relacionamento pais/filhos passa a ser secundário. Agora, o relacionamento conjugal passa a ser prioritário.

O apóstolo Paulo diz que o amor do marido para com a sua esposa deve ser semelhante ao amor de Jesus para com a sua Igreja (Ef.5;25-31a). Um amor altruista, sacrifical. Muitos casais são infelizes no casamento por não compreenderem o valor que Deus dá a esta instituiçao e, consequentemente, colocam o relacionamento conjugal como um valor secundário em suas vidas. Não há tempo para investir no relacionamento.

Mas, tempo é uma questão de valor. Sempre teremos tempo para as coisas que nos são verdadeiramente preciosas. TERCEIRO: Ele determina que o relacionamento seja para sempre “...e unir-se-á à sua mulher...” (Gn.2:24b) Jesus confirma: “Portanto o que Deus ajuntou, não o separe o homem” (Mc.10:9). Deus não iria criar uma instituição para, provisoriamente, suprir as necessidades do ser humano.

A imperfeição está longe do Criador. Deus nunca poderia escolher alguém para um tempo, para uma experiência. Alguém que fosse provisório em nossa vida. Não! O problema está no homem que não se submete à vontade divina e busca os seus relacionamentos levados por instintos ou por valores deturpados de uma sociedade ímpia. Os padrões determinados por essa sociedade não conferem com os padrões de Deus (Rm.12:1,2).

Quando Jesus aborda a questão do divórcio, em resposta às perguntas dos fariseus, diz enfaticamente: “Pela dureza dos vossos corações Moisés vos deixou escrito esse mandamento....O que Deus ajuntou, não o separe homem.” (Mc.10:5,9). A dureza de coração não é própria dos filhos de Deus, salvos por Jesus Cristo. As justificativas para a separação podem ser aceitas e aprovadas pelos homens, nunca por Deus. O casamento é para sempre. É pra valer! QUARTO: Ele projeta uma união perfeita “...e serão uma só carne...” (Gn.2:24c) Isto significa que há uma aliança, um compromisso de vida entre marido e mulher.

Compromisso de compartilhar sentimentos, sonhos, atitudes, vontades, corpo e tudo o mais na vida de duas pessoas que escolheram entrar em uma instituição criada por Deus: o matrimônio. O relacionamento marido-mulher contribui para que um e outro se completem e se realizem como pessoas criadas à imagem e semelhança de Deus.
 
Há uma sinergia indestrutível. Todo casal precisa compreender esta verdade. No compromisso de amor, de fidelidade e de permanência assumido com o cônjuge está, também, o compromisso com Aquele que é o Autor e Sustentador desta aliança. E Ele, em Sua Graça, capacita a todos na realização plena da Sua vontade. Conclusão: Tudo se resume em uma só palavra: submissão. É impossível encontrarmos a felicidade longe de Deus.
 
O pr. David Gomes, de saudosa memória, já dizia: “Felicidade começa com Fé”. Fé em Deus. Fé em Seus princípos e em Seus valores. E, assim, com a vida submissa à Sua vontade, homens e mulheres poderão encontrar as pessoas escolhidas por Deus que proporcionarão encontrar a “tal” felicidade.

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