domingo, 8 de janeiro de 2012

Mas, afinal, como vencer a depressão e o medo?


Nenhum(a) médium, espírita ou não, pode curar quem quer que seja. Qualquer um(a) que se aventure a recomendar banhos, benzeduras, "trabalhos", água fluidificada, passes e outras coisitas más, naturais das extravagâncias doutrinárias; não passa de embusteiro e irresponsável, que pratica a venda ilícita de bens espirituais, para receber dinheiro ou moedas deploráveis, cunhadas com o ouro tolo do aplauso das pessoas crédulas e incautas.

Apresentando-se algum dos sintomas característicos do estresse, da ansiedade, do medo ou da depressão, o caminho correto para a cura é o do consultório psicológico ou psiquiátrico. Até mesmo ao médico clinico só se deve ir quando encaminhado por um profissional da área da medicina comportamental: Psicólogo ou Psiquiatra.

Nesses casos, o papel do(a) médium deve ser o de auxiliar da terapia, através das palavras de bom ânimo e orientações acerca das questões espirituais, bem como outro esclarecimento sobre comportamento social que se fizer necessário. Pode, no entanto, aconselhar que o(a) paciente, além do tratamento médico, participe regularmente das reuniões doutrinárias, propiciando-lhe conhecer as verdades eternas do espírito.

Falar nisso, anote aí, também:

Espírito encarnado, ou Alma, é aquele que temporariamente utiliza o veículo físico para aprimorar-se moralmente, através das reencarnações. Assim, você pode chamar alguém de alma ou de espírito encarnado. Dá no mesmo.

Quando o espírito se retira do corpo físico, pela morte deste, você pode chamá-lo de espírito ou de espírito desencarnado. Também dá no mesmo.

Você não tem espírito, você é um Espírito. Portanto, não diga "meu espírito", diga "eu, espírito". E você, espírito, é eterno, imortal! Beleza, né?

Dois espíritos não podem habitar o mesmo corpo físico. Aí, você fica sabendo que não existem "incorporação" e "possessão". Se tranqüilize, pois. O corpo é todinho seu. E só você é quem manda nele e pode dispor dele. Mas, cuidado com os seus pensamentos, suas atitudes e sua conduta, porquanto estarão vinculados a espíritos afins: bons ou maus. Você é quem escolhe a companhia que mais lhe agrada.

Com a morte do corpo físico, o espírito retorna ao seu mundo "normal", que é o plano espiritual (o mundo físico poderia até deixar de existir, porque como seres etéreos podemos povoar as dimensões extracorpóreas). Portanto, quando um ente querido desencarna, apenas, perdemo-lo de vista, momentaneamente. Ele continua vivinho da silva! Podendo, até, comunicar-se conosco, através de um(a) médium. Lembre-se dele sempre com alegria. Porque, mais cedo ou mais tarde, você irá encontrá-lo. Uma prece amorosa, certamente, irá agradá-lo muito.

Sabendo que a morte é apenas um fenômeno do corpo material, e que não irá solucionar qualquer problema, você já sabe, também, que desejar morrer ou cometer suicídio é mera infantilidade, agravando ainda mais a situação. O Gonzaguinha tinha razão ao cantar: "A vida podia ser bem melhor. E será! Mas isso não impede que eu repita: é bonita, é bonita, e é bonita!”.

Agora, vamos ao feijão-com-arroz, do dia a dia:

Para se gostar verdadeiramente de alguém, é preciso, primeiro, gostar de si mesmo. A tristeza causada por rompimento de uma relação amorosa é sempre chata. Mas não podemos condicionar a nossa felicidade à presença de alguém que não nos ama. É bem melhor uma boa separação do que uma má convivência. Mesmo porque, o que não falta é quem nos queira bem. Vamos em frente, que atrás vem gente!

Ah, já ia esquecendo, vamos acabar com essa estória de ciúme doentio. Quando amamos alguém, devemos compartir a felicidade. Esqueçamos, de uma vez por todas, essa mania equivocada de posse. Cada um é dono do seu nariz. Nem mesmo com a desencarnação, perdemos a nossa individualidade. O relacionamento a dois deve ser alimentado com amor, carinho, tolerância, diálogo sincero e fraterno, amparo mútuo e, até mesmo, renúncia em favor do ser amado. Construir juntos deve ser a meta!

Quando falta dinheiro, o bicho pega! Ninguém se lembra de usar a criatividade ou de simplificar a vida. Ou de aproveitar, da melhor maneira, o que se tem ou o que se pode ter. Irrita-se. Fica-se de mau humor. Impacienta-se. Todavia, ninguém procura adequar o consumo ao orçamento. Se não pode ter o que deseja, valorize o que tem. Dias melhores virão!

Realmente, com essa alta taxa de desemprego, muita gente tem medo de demissão. No entanto, mesmo achando que está ganhando abaixo do que merece, o ideal é ser sempre dedicado(a) no trabalho, isto é, gostar do que faz. Cordialidade, educação, bom humor, solidariedade e responsabilidade não fazem mal a ninguém. Abrem, até, portas. Benfazejas, é claro!

Nada de desânimo ou de falta de confiança ao procurar emprego. Está difícil mas não impossível! Acorda-se bem disposto(a). Faz-se uma prece sincera. Toma-se um bom banho. Veste-se uma roupa simples mas de acordo com a função desejada. Força de vontade e perseverança, na frente! Nada de afirmar que o dia começou mal só porque não conseguiu na primeira tentativa. Se não der num dia, tenta-se em outro, mais outro, mais outro... Para quem luta, a vitória é sempre certa.

Apagar da tela mental, definitivamente, o medo, os pensamentos negativos e o hábito de criticar. Discriminar ou depreciar os outros, nem pensar! Ninguém suporta, por muito tempo, uma pessoa antipática e intolerante.

O egoísmo, o orgulho e a vaidade são que nem areia movediça, quem cai nela só faz afundar. Dizem que carroça vazia quanto mais vazia, mais barulho faz.

Atualizar-se. Boa música. Bom lazer. Assistir, ler ou ouvir os jornais. Bons livros. Um bate papo saudável.

Aliás, quem gosta de falar muito, deve ler muito e aprender muito, para se não tornar motivo de censura.

Um antídoto maravilhoso contra o veneno da solidão é o trabalho voluntário, em uma das incontáveis instituições que amenizam as desventuras dos irmãos aflitos.

Toda e qualquer doença é um tanto quanto traumática. Entretanto, enfrentá-la com altivez e fé ajuda, e muito, a suportá-la e auxilia no tratamento. Segundo estudos médicos atuais, o bom humor e a alegria têm sido um reforço inolvidável na cura das enfermidades.

No mais, é ser sempre uma pessoa agradável, sorridente, fraternal e alegre. Confiante na misericórdia infinita do nosso Pai Celestial.

Nenhum problema é insolúvel. E mal nenhum é eterno. Eterno só o é o nosso existir, rumo à felicidade perene.

Esperamos que o nosso comentário possa, de alguma forma, pelo menos, confortar o seu coração generoso e florir a sua estrada evolutiva.

Permaneçamos todos, na paz de Jesus, alívio de nossas dores e alimento divino de nossas almas.

Deus o(a) abençoe.

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